domingo

Datas

Datas...

Brindas em taças... Em equilíbrio perfeito, as massas.
Ama-se os dias... As datas seletas... O teu dia.
Eu gosto do comemorar... Nem todos se acham... Entendo... Procuro e penso. Carinho dado.
Peço aos céus, teu endereço guardado e templo ajustado.
O peso da idade...Das matas, nos pés... Das estrelas, no céu da boca.
Brindo ao infinito... O dia do meu abrigo.
Amo as luzes que saem dos olhos... Da eterna magia latente... Do coração que pulsa as páginas criadas...
Feliz(idade)... Amor que trilho e guardo... Meus passos dados.


11/12

sexta-feira

Onde fica o mundo?

"Onde fica o mundo?"

Sou o meu avesso... Perfeito e imperfeito começo.
Uma explosão cósmica... O tudo e o nada desse universo que me compõe.
Uma abertura no cosmo... Um pedaço do que já fui...
Do que estou.
O ser que se envolve e se retorce pelas frestas que algumas portas deixam.
Depois, lanço-me à dança... Das contas...
Do contar que o mundo ainda não sabe...

terça-feira

Ainda Sinto

Ainda sinto...

A pele sua... Ainda sinto o atrapalhar do tempo.
As mãos estendidas... O pedido atrapalhado... As luzes que se acendem...
O ascender dos gestos.
Respiro fundo... Ainda sinto o gosto da tua boca em minha pele.
As curvas soltas... Sem mais ressalvas... Sem medo algum de ser feliz.
Olhar o colo... Desejar o toque... Arrepiar-se.
Ainda vejo... No engolir seco... Os nós de pernas.
Os lenços soltos... O colher-te em vontades... Entregar-me aos teus pedidos.
Ser, no corpo úmido, o teu abrigo.
O mundo grita... Avisa-te que não demore. Não tarde.
As lágrimas rolam... Não posso contê-las... Retê-las é morte.
Brincou comigo ao dizer que mergulharia... Deixou-me, sem asas... O destino sem Verdade.
Ainda sinto... Guardo comigo o gozo da integridade... Intenso dito... Virou metade.

segunda-feira

Um dia...

Perdi a identidade... Dos textos que escrevi em outra parte...
Quem sabe, aqui, eu os guarde melhor... Pertinho da minha face.
Aberta e clara..